terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

OS MENSAGEIROS







MEDIUNIDADE  E  JESUS

Eurípedes  Barsanulfo

                         GCI.ORG. Alexandre Bida. Jesus cura um surdo.                         













MEDIUNIDADE  E  JESUS
Eurípedes  Barsanulfo




Quem hoje ironiza a mediunidade, em nome do Cristo, esquece-se, naturalmente, de que Jesus foi quem mais a honrou neste mundo, erguendo-a ao mais alto nível de aprimoramento e revelação, para alicerçar a sua eterna doutrina entre os homens.

É assim que começa o apostolado divino, santificando-lhe os valores na clariaudiência e na clarividência, entre Maria e Isabel, José e Zacarias, Ana e Simeão, no estabelecimento da Boa Nova.

E segue adiante, enaltecendo-a na inspiração dos doutores do Templo; exaltando-a nos fenômenos de efeitos físicos, ao transformar a água em vinho, nas bodas de Caná; sublimando-a, nas atividades da cura, ao transmitir passes de socorro aos cegos e paralíticos, desalentados e aflitos, reconstituindo-lhes a saúde; ilustrando-a na levitação, quando caminha sobre as águas; dignificando-a nas tarefas de desobsessão, ao instruir e consolar os desencarnados sofredores ligados aos alienados mentais que lhe surgem à frente; glorificando-a na materialização, em se transfigurando ao lado de Espíritos radiantes, no cimo do Tabor, e elevando-a sempre no magnetismo sublimado, ao aliviar os enfermos com a simples presença, ao revitalizar corpos cadaverizados, ao multiplicar pães e peixes para a turba faminta ou ao apaziguar as forças da Natureza.

E, confirmando o intercambio entre os vivos da Terra e os vivos da Eternidade, reaparece Ele mesmo, ante os discípulos espantados, traçando planos de redenção que culminam no dia de Pentecostes – o momento inesquecível do Evangelho, quando os seus mensageiros convertem os Apóstolos em médiuns falantes na praça pública, para esclarecimento do povo necessitado de luz.

Como é fácil de observar, a mediunidade, como recurso espiritual de sintonia, não é a Doutrina Espírita, que expressa atualmente o Cristianismo Redivivo, mas, sempre enobrecida pela honestidade e pela fé, pela educação e pela virtude, é o veiculo respeitável da convicção na sobrevivência.

Assim, pois, não nos agastemos contra aqueles que a perseguem, através do achincalhe – tristes negadores da realidade cristã, ainda mesmo quando se escondam sob os veneráveis distintivos da autoridade humana – porquanto, os talentos medianímicos estiveram incessantemente nas mãos de Jesus, o nosso Divino Mestre, que deve ser considerado, por todos nós, como sendo o Excelso Médium de Deus.


Psicografia em Reunião Publica Data – 8-4-1959
Local – Centro Espírita Casa do Cinza, na cidade de Uberaba, Minas.








Do livro "Através dos Tempos", ditado por Espíritos Diversos. Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.













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Nossa  Mediunidade  e  Jesus
Heliana Staut





Quem concorda com a mediunidade, mas ao mesmo tempo desconfia dela em nome de Jesus Cristo se descuida do fato de que foi Ele mesmo quem deu tantas provas de que a mediunidade existe, e merece total confiança. Jesus se evidenciou como o maior médium que os homens terrenos já tiveram notícia, por meio da qual Ele veio a alicerçar a Sua Doutrina de Amor nesta Humanidade, sendo Jesus Aquele quem mais elevou a mediunidade ao sagrado. Nesta afirmativa Barsanulfo se refere a mediunidade autêntica, aquela que é verdadeira, e também permeada a esta autenticidade a alta moral de Jesus. Barsanulfo não se refere portanto a todas as manifestações que se dizem autenticamente mediúnicas, pois não podemos esquecer do discernimento que precisamos ter em relação aos aspectos morais da mediunidade. O sentido a que se dirige Barsanulfo é sobre a necessidade de acreditar sem receios nas manifestações mediúnicas quanto ao fato de que elas existem de verdade, as manifestações autênticas acabam sofrendo o descrédito das pessoas por muitas razões que vão desde o credo religioso que direciona-lhes o olhar crítico como testemunhas, o impulso é o mesmo como testemunhas diante das falsas práticas da mediunidade tão fatídicas. Tal situação da visão crítica limitada, que não consegue discernir o real do irreal, pois é o resultado da doutrinação das religiões, põe assim em comprometimento a credibilidade das manifestações autênticas da mediunidade exercidas por pessoas idôneas, tudo isso faz com que as pessoas passem a descrer que a mediunidade seja uma realidade humana, sendo que não se trata de uma fantasia.

Diz Barsanulfo que Os Seus antecessores familiares já desfrutavam das faculdades mediúnicas, vivendo-as de forma santificada. Os fenômenos mediúnicos da clariaudiência e clarividência ocorreram com esses personagens reais em função de realizações celestiais que precisavam se concretizar, e depositando a crença e a fé nessas experiências que viveram tiveram a oportunidade de viver a concretização do que lhes foi revelado. A santificação da mediunidade de Maria e Isabel, José e Zacarias, Ana e Simeão é porque eles próprios santificaram cada momento em que os fenômenos mediúnicos ocorreram tanto no sentido da certeza de que esses fenômenos realmente aconteceram quanto no sentido de que foram verdadeiros, legítimos, e por isso mesmo esses fenômenos foram merecedores da credibilidade de todas essas seis pessoas, e a santificação está no modo nobre moralmente com que trataram todas essas experiências, ou seja, não foram levianos, e sim dignos. Graças a essa forma como estas seis pessoas reagiram diante da mediunidade é que a Verdade celeste pôde se tornar real entre os homens, e esta Verdade celeste é uma comprovação da mediunidade. Graças a credibilidade e a fé que traziam dentro deles Jesus pode vir ao mundo, e a concretização do Evangelho de Jesus pôde se tornar uma realidade entre os homens. 

Jesus Cristo segue sua vida da infância à juventude e maturidade dando mostras de sua mediunidade de forma sublime e santa, por meio da realização dos fenômenos de efeitos físicos em vários momentos, observa Barsanulfo. A santidade constitui-se em santificar todos os atos da vida, assim como consequência acaba por santificar também a mediunidade, e assim foi com Jesus Cristo. Então a santificação é viver uma vida reta moralmente, e assim viver a mediunidade do mesmo modo como consequência. A mediunidade deverá estar sendo permeada da mais alta moral que o indivíduo pode lhe aplicar, sendo assim, a retidão da mediunidade está, dentre outras qualidades, em sua autenticidade, que é uma das mais elevadas qualidades morais que identifica o médium e a sua mediunidade. Dessa forma são muitos os exemplos elencados por Barsanulfo sobre a mediunidade de efeitos físicos realizados por Jesus Cristo em que percebemos nessas experiências Dele a sua elevada moral, fazendo-nos lembrar que esses exemplos estão no Novo Testamento para quem quiser ler e comprovar. Aproveitemos o ensejo desta observação de Barsanulfo para lembrar que tais qualidades, as da elevada moral, se aplicam a todos os tipos de faculdade mediúnica, bem como a todas as pessoas de modo geral.


"E segue adiante, enaltecendo-a na inspiração dos doutores do Templo; exaltando-a nos fenômenos de efeitos físicos, ao transformar a água em vinho, nas bodas de Caná; sublimando-a, nas atividades da cura, ao transmitir passes de socorro aos cegos e paralíticos, desalentados e aflitos, reconstituindo-lhes a saúde; ilustrando-a na levitação, quando caminha sobre as águas; dignificando-a nas tarefas de desobsessão, ao instruir e consolar os desencarnados sofredores ligados aos alienados mentais que lhe surgem à frente; glorificando-a na materialização, em se transfigurando ao lado de Espíritos radiantes, no cimo do Tabor, e elevando-a sempre no magnetismo sublimado, ao aliviar os enfermos com a simples presença, ao revitalizar corpos cadaverizados, ao multiplicar pães e peixes para a turba faminta ou ao apaziguar as forças da Natureza."

Após a Sua crucificação e a Sua ressurreição Jesus Cristo continuou dando provas de que a mediunidade existe, quando resolve aparecer em Espírito diante de Maria Madalena e de seus apóstolos, utilizando para esse objetivo mais uma vez o fenômeno mediúnico da materialização, provando, pois assim, que existe a vida após a morte, pois os que se foram da vida material estão agora desencarnados, podendo se comunicar com os que ainda se demoram na vida material, os encarnados. Os fenômenos mediúnicos na vida de Jesus não sessam, pois Ele intervém em favor de seus apóstolos, enviando-lhes os Seus mensageiros celestes, que efetuam o fenômeno mediúnico da psicofonia ao transmitir-lhes as palavras de consolo. Assim, continua Barsanulfo, a mediunidade aparece em várias ocasiões na história de Jesus Cristo, de familiares e de apóstolos, como o recurso espiritual de comunicação entre a Terra e o Céu.

E assim diz Barsanulfo que a mediunidade é "o veículo respeitável" por meio do qual prova-se a vida além da morte física. A mediunidade é o meio pelo qual o médium provará sempre a existência da vida após a morte física, que é a existência dos Espíritos, com a mais alta nobreza de seu caráter, e assim santificará sua mediunidade e sua vida. Por isso é por sua vez o homem o veículo pelo qual a mediunidade acontece, e a mediunidade é o veículo pelo qual a comunicação espiritual acontece, enquanto a Doutrina Espírita é o veículo da moral cristã. A mediunidade pode ser realizada de forma nobre ou imoral, pois sendo a mediunidade movida por mecanismos espirituais independente da fé religiosa que o homem professe, o homem imprime aos fenômenos mediúnicos que dele partem a sua própria moralidade, assim a mediunidade não deixa de ser o espelho do médium. Sendo a Doutrina Espírita o Cristianismo primitivo redivivo ela não pode ser a mediunidade, e nem mesmo por meio dela exclusivamente a mediunidade se manifesta, portanto, a mediunidade deve sim ser enobrecida moralmente pelo seu portador com o maior aprimoramento possível de sua própria moral, imprimindo esse entendimento nessa manifestação, e com isso realizando-a com total honestidade, fé, educação, e demais virtudes. Tudo isso é o ideal que se espera, e que esperam os Espíritos Superiores e o próprio Jesus Cristo, tanto dos médiuns quanto da Doutrina Espírita.

Não prendamos nossa atenção nos perseguidores negativos do Evangelho de Jesus Cristo que procuram ridicularizar a todo instante não somente a mediunidade como também todas as realizações evangélicas dos trabalhadores espíritas. Porque Jesus Cristo viveu a mediunidade em sua excelsitude, é Ele o maior médium que a Humanidade já vivenciou. Aqueles que achincalham a mediunidade alheia não conhecem o Evangelho de Jesus, apenas papagueiam o mesmo Evangelho, descuidando-se de perceber nas palavras ali contidas o rico ensinamento celeste, precisam perceber que podem e devem começar a fazer suas próprias leituras do Evangelho sem a necessidade de que uma autoridade religiosa maior transfira sempre suas próprias leituras de autoridade como sendo as leituras oficialmente aceitas. Aproveitando o ensejo de que Barsanulfo fala que os trabalhadores de Jesus Cristo ao realizarem suas atividades evangélicas não devem se distrair com os zombadores não esqueçamos que esta lição se aplica a todos aqueles que, independente da religião que seguem, devem seguir esse mesmo roteiro.

Sendo assim leia o Novo Testamento da Bíblia, e encontrará muitos exemplos de manifestação mediúnica. No Velho Testamento também há muitos exemplos de manifestação mediúnica ali relatadas. E procurem reparar também todo o envolvimento moral que possibilita cada uma dessas experiências encontradas nestes livros sagrados.

Leia o livro "O Evangelho da Mediunidade", escrito por Eliseu Rigonatti. Neste livro o autor aborda de modo lindo e evangélico todos os momentos em que Jesus, e outros personagens reais de seu tempo, viveram a mediunidade!













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Em poucas palavras:


A mediunidade é um fenômeno real e pertence a realidade humana, Jesus Cristo foi Aquele que provou de forma mais nobre por meio da vivência tratar-se de algo real. Para que a mediunidade tenha o adequado valor e serventia entre os homens precisa ser autêntica e vir acompanhada de outras qualidades de nobreza moral, para isso o seu portador, o homem, precisa estar preocupado com suas inclinações morais para tornar-se uma pessoa cada vez melhor. A mediunidade é o "veículo respeitável" por meio do qual a vida além da morte é provada como existente. Para conseguir-se viver a mediunidade, bem como outras realizações evangélicas, é necessário ainda não nos incomodarmos com os zombadores e também os agressores.









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